domingo, 25 de outubro de 2009

Rapidinha...

Sexta-feira passada nós tiramos as fotos para o nosso media kit - o kit que entregaremos a imprensa. Ele será um livrinho com todas as informações do curta. Terá o perfil de cada um, fotos, texto sobre a produção do filme, informações sobre os atores e muito mais.

Ainda não marcamos os dias da nossa edição. Ainda temos que terminar as gravações dos offs do curta. É semana passada escrevi que essa semana nós gravaríamos, mas a nossa falta tempo não deixou. Contudo, estamos tentando conciliar os horários para que as gravações sejam feitas.

Por enquanto é isso...até semana que vem!

Por Caroline do Prado

Bastardos Inglórios

Aqui estou eu de volta ao blog! Atrasei mais de uma semana, mas aí está a resenha de Bastardos Inglórios:

Bastardos Inglórios se passa durante a Segunda Guerra Mundial, no primeiro ano da ocupação da França pela Alemanha. É nesse cenário que a judia Shosanna Dreyfus vê sua família ser cruelmente executada pelo coronel nazista Hans Landa, também conhecido como “caçador de judeus”. A partir daí começa mais uma história de vingança narrada por Quentin Tarantino. Mas esqueça Beatrix Kiddo, a noiva de Kill Bill. Por mais que o cineasta explore o tema vingança novamente, aqui o contexto é bem diferente.

Paralelamente à história de Shosana, surge o tenente Aldo Raine que forma Os Bastardos, um grupo de soldados judeus unidos para exterminar nazistas.

Novamente o cineasta usa e abusa da “estética da violência”, apropria-se de uma narrativa em capítulos e recheia seu filme de referências pop obscuras e humor negro, como já é de praxe. Mas isso não significa que seja apenas mais um filme do Tarantino. Um filme de Tarantino nunca é apenas mais um. Dessa vez, o cineasta explora um terreno até então não visitado por ele e permite-se inovar, tomar liberdades criativas e distorcer a história da Segunda Grande Guerra.

Com o cinema de Tarantino não existe meio-termo. Ama-se ou odeia-se. Não dá para simplesmente ser indiferente. "Cineasta superestimado que repete fórmulas e criador de diálogos preconceituosos" é como ousam vesti-lo os detratores, que em termos de quantidade, podem não se comparar ao número de fãs que o diretor possui, mas sim, eles existem.

Ao longo dos anos, esses detratores não hesitaram em chamar o cinema de Tarantino de racista entre outros impropérios. E isso não fez com que o diretor se intimidasse ao, por exemplo, dar mais substância e espaço na tela ao grande vilão nazista Hans Landa, que é sem dúvida, o personagem mais bem desenvolvido e genial do longa. Bela presença de cena do ator Christoph Waltz. Os demais personagens são como a maioria das figuras que já ilustraram as películas tarantinianas: rasos. O diretor nunca fez questão de construir detalhadamente suas personagens, o que importa são as situações nas quais ele as envolve. No máximo, ele apresenta sequências em flashback para explicar como as personagens foram parar nas histórias tresloucadas que ele conta. Brad Pitt na pele de Aldo Raine funciona mais como o alívio cômico do filme e Mélanie Laurent como a judia Shosana Dreyfus é quase uma encarnação de uma diva do cinema francês. Nenhum deles apresenta muita espessura como personagem. Eles apenas estão na tela para pôr em prática seus planos de vingança.

Os diálogos longos seguidos de cenas impactantes e ultraviolentas, outra das marcas registradas do cineasta, também estão presentes em profusão em seu último longa. Afinal, é assim que Tarantino sabe fazer cinema – lidando com a expectativa e o choque do espectador. Trabalhando muito bem com o clímax e o anticlímax. Em Bastardos Inglórios, por exemplo, cenas fabulosas mal atingem seu auge e são cortadas abruptamente bem como a trilha sonora que mais uma vez se destaca.

Bastardos Inglórios é ousado no tom adotado para contar a narrativa, desafiando a história, e no show de violência e sangue.

O melhor de Tarantino é o fato de que ele soube construir uma identidade cinematográfica como ninguém. Assim como Almodóvar, Kubrick e De Palma, é impossível assistir a um filme de Tarantino e não reconhecê-lo nele.

É fato que essa resenha era para ser uma resenha sobre Bastardos Inglórios, mas é quase uma resenha sobre Tarantino. Talvez seja porque sua figura parece sempre mais célebre que os seus próprios filmes. E talvez seja por isso que ele tenha optado por deixar a modéstia de lado e afirmar (através de uma fala do personagem de Brad Pitt) no final de Bastardos Inglórios: Essa é minha Obra-Prima.



Andrizy Bento

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Um Minuto...

As coisas por aqui andam um pouco paradas. Depois que terminamos as gravações, demos uma relaxada, afinal nós merecemos.. heheheh


O fato é, que essa semana precisamos retomar o nosso trabalho. Começaremos, então, terminando de gravar os off para o curta, eles são fundamentais para a história. Talvez, começaremos, a decupagem das fitas.


Essa semana também, todos nós escreveremos os nossos perfis para o kit imprensa. Uma tarefa difícil, já que não é todo dia que escrevemos sobre nós mesmo. Mas, sei que no final, todos os textos ficarão bem legais.


Ah, eu sei que falei no post passado que logo as fotos do último dia de gravação estariam por aqui. Pois bem, elas ainda não estão. Mas, fiquem tranquilos que dessa semana não passa. =D


Por Caroline do Prado

domingo, 11 de outubro de 2009

Segundo diaaaa!!

Ontem aconteceram as últimas gravações do nosso curta. Sim, as últimas gravações!! Felizmente conseguimos terminar tudo em apenas dois sábados.

Nos encontramos por volta das sete horas na casa Liz, local das gravações. Começamos a arrumar o cenário, o quart da mãe dela. Na noite anterior, a Liz e o Bruno – nosso amigo e ator convidado – fizeram uma pequena mudança com os móveis da casa. Foi preciso tirar a cama de casal do quarto da mãe dela, colocar em outro quarto e trazer a cama de solteiro da Liz. Com já mudança feita, os objetos de cena foram colocados.

Tudo pronto. Quarto arrumado, atrizes e atores maquiados. Hora de gravar. Começamos pelas cenas que ficaram faltando do último sábado. Eram apenas duas. Foram rápidas e fáceis. Logo, estávamos enfurnados no quarto gravando as 29 cenas que ali aconteciam.

Para variar tivemos problemas com a câmera. Desta vez, as duas baterias acabaram e, é claro que elas não estavam carregadas por inteiro. Sacanagem! Mais uma vez tivemos que nos deslocar até o laboratório para pegar mais uma bateria, que não durou muito tempo. Tivemos então, que ir novamente até o laboratório para pegar mais baterias, desta vez pegamos duas. E para nossa sorte e alívio elas estavam cheias. UFA, conseguiríamos terminar!

E depois de horas gravando, terminamos. Tudo deu certo. Todos estavam exaustos, com sono e com muitaaaa fome, mas felizes. As cenas ficaram boas, os atores mandaram bem, a produção e direção também. O clima nas gravações estava ótimo, todos estavam animados e, talvez por isso tenha dado tudo certo.

Agora é começar a edição. Trabalho que será muito prazeroso e extremamente divertido. Estou louca e, creio que todos também estão para ver como tudo ficou.

Bom, por hoje é isso... Em breve as fotos do segundo dia de gravação.

Por Caroline do Prado

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Primeiro diaaaaa!!!

Sábado aconteceram as primeiras gravações do nosso curta. O local das cenas é a casa da Liz. Chegamos bem cedo, na verdade madrugamos. O combinado era que todos chegassem às sete horas para que o cenário e maquiagem começassem a serem feitos, para que às oito horas tudo estivesse pronto para começar as gravações. Pois é, começamos a gravar às nove horas.

Gravação vai, gravação vem e eis que a nossa adorável câmera resolveu dar problema. Ela ficava desligando sozinha. No começo achamos que era problema na bateria, mas não era. Então ligamos para o laboratório de comunicação para tentar resolver. Não resolvemos. Tivemos que ir até o laboratório pegar outra câmera e novas baterias, pois as que estavam com a gente já estavam acabando. Sim, elas não vieram carregadas totalmente.

Por causa desse problema perdemos quase uma hora de gravação. Tempo perdido significa cenas não gravadas. Não conseguimos gravar duas cenas do que tínhamos planejado. Se isso não tivesse acontecido teria dado tempo. Mas fazer o que...

No resto deu tudo certo. As cenas gravadas ficaram boas, em especial uma que ficou demais! Conseguimos achar soluções imagéticas para o roteiro que ficaram muito legais. Tenho certeza que o resultado final será muito bom.

Sábado que vem as gravações continuam. Será mais um dia de trabalho intenso. São 17 cenas para gravar. E sim, terá que dar tempo de fazer tudo.

Por Caroline do Prado

domingo, 4 de outubro de 2009