segunda-feira, 27 de abril de 2009

In Quadro animada!

Demorou, mas finalmente vou falar sobre a animação que fizemos para representar nossa agência. Como o símbolo da In Quadro é uma mulher loira, um tanto quanto parecida com uma Barbie, decidimos usar um carrinho de brinquedo, mais especificamente um fusquinha, para ser usado e dar a idéia de que era da boneca. Como uma Barbie nunca entraria em um carrinho tão pequeno, a solução encontrada foi colocar uma Polly para ser a motorista. Mais uma vez, carrinho muito pequeno. A primeira idéia que tivemos – fiquei surpresa com a rapidez com que decidimos isso, normalmente levamos algumas horas, ou dias – foi fazer com que o fusquinha seguisse por uma “estrada” e que ao fundo fossem passando imagens de filmes conhecidos. Para simplificar nossas vidas, resolvemos usar fotos dos filmes, ao invés de imagens em movimento. Logo nossa idéia foi descartada e optamos então por usar o chroma key. O Marcos ficou encarregado de filmar, enquanto a Liz fazia sinais para destacar cada corte a ser feito e a Bárbara guiava o carrinho em seu caminho. Foram necessários vários empurrões para que quando fosse ser editado, desse a idéia de o carrinho estar andando sozinho. O mais engraçado foi a Bárbara se escondendo em baixo da mesa para segurar o carrinho, na cena em que ele supostamente cai em um barranco. Na hora da edição, levamos vários exemplares de DVDs, como Pulp Fiction, Laranja Mecânica e 300. Como a animação teria poucos segundos de duração, apenas imagens de três filmes foram usadas : Cães de aluguel, Pulp Fiction e Laranja Mecânica. Filmes escolhidos era hora de escolher as cenas mais marcantes de cada um deles. Com certeza, a parte mais demorada do processo todo foi a edição. Pobre Arnaldo que teve de fazer cortes a cada vez que a mão da Liz passava em frente à câmera – e não foram poucas. A animação ficou pronta quando as imagens entraram no lugar da tela verde do chroma key e o fusquinha andou sozinho. Ficou simples, mas muito bem feita.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ele Não Está Tão Afim de Você

Uma garotinha brinca feliz, em um parquinho, quando um menino se aproxima. Ela fica feliz ao vê-lo, já ele a empurra ao chão, e lhe diz: “Você fede como cocô de cachorro”. A menininha desolada corre para os braços da mãe, que diz: “Ele fez isso porque gosta de você!”. Pronto, está criada uma mulher confusa e que não sabe lidar com a rejeição.


Não entendeu nada? Pois eu te explico. É com essa cena que o filme ‘ Ele Não Está Tão Afim de Você’ começa. E, é assim, jogando na cara das mulheres o que os homens pensam que o longa se desenrola.


No filme, somos apresentados a várias situações nas quais as mulheres estão sempre na pior. Seja, porque esperam desesperadas por um telefona ou porque ele não decide se quer casar com você ou não. É isso mesmo, o filme do diretor Ken Kwapis, não tem dó das mulheres, a verdade é nua e crua.


As histórias são engraçadas e ao mesmo tempo muito dramáticas. Os personagens são bem interpretados pelo elenco de grandes de estrelas – Ben Affleck, Jenifer Aniston, Drew Barrymore, Jennifer Connelly, Kevin Connolly, Bradley Cooper, Ginnifer Goodwin, Scarllet Johansson, e Justin Long - e as situações são bem construídas, fazendo com o público se identifique em vários momentos do filme.




Mas, como toda comédia-romântica o final é sempre feliz para todos (o que eu acho muito chato, e óbvio, mas tudo bem...) e até chega a emocionar as mais românticas. Enfim, vale a pena ver. O filme é bom, as cenas são boas, e as ‘entrevistas’ inseridas no meio das situações dão ritmo ao longo e situa o espectador e, claro, boas risadas são garantidas.


Portanto, se você é daquelas que fica grudada no telefone, esperando aquele cara do encontro de ontem à noite ligar, fica horas fuçando a página do gato no Orkut, sempre acha que ele está dando em cima de você, vive atrás daquele gato, forçando encontros inesperados para ele, ou ainda você é daquelas vive uma procura incansável pelo amor da sua vida, você não pode deixar de ver o filme. E não se sinta mal, pois como bem prega o filme dentro de toda regra há exceção, cabe a você decidir ser ou não.


Por Caroline do Prado



domingo, 19 de abril de 2009

IN

Hoje não vou falar sobre filmes, e sim sobre nós, a IN Quadro. Há algumas semanas atrás recebemos a tarefa de gravar uma mini-narrativa. O nosso professor de cinema Irídio nos deu a base, cabia a nós então, pegar a câmera e partir para a ação.

A história era de uma mulher que deveria contar para sua mãe ou para seu ex-companheiro que ela tinha uma filha, ou seja, a avó ganharia uma neta ou o ex-companheiro se tornaria pai. Simples? Nem tanto. Primeiro decidimos quem faria os personagens, fizemos um sorteio. E ficou assim: a mulher seria a Letícia, e a sua filha seria a Samantha, o pai o Marcos e a melhor amiga a Amanda.

Depois disso, com lápis e papel na mão – a Bárbara com a sua agenda/caderno anotando tudo - começamos a criar o nosso pequeno roteiro. Algumas discussões e pirações (hehehheeheh), decisões de como seriam as cenas e quais seriam as falas, depois de uns dez minutos o roteiro estava pronto. A ação iria começar!

Enquanto as meninas se arrumavam no banheiro, o nosso ator Marcos grava as suas cenas. E como foi difícil gravar com o Marquitos. Primeiro ele não queria ser o pai, depois ele não conseguia se concentrar, mas no fim revelou ter uma boa expressão em frente às câmeras e mandou muito bem!

E o que dizer da Amanda e da Letícia? As duas tinham que fazer uma cena simples, mas com muita emoção, e não é que no ensaio elas já revelaram ter uma ótima sintonia? Fantástico! A cena ficou muito boa! Mas e a atuação da Sah? (achou que eu ia esquecer de você né? Heheh) Foi ótima também! Mesmo aparecendo só nos segundo finais do curta, ela também mandou muito bem!

É deu trabalho gravar a mini-narrativa, mas entre acertos e erros, nos divertimos muito! Todos se empenharam para que tudo saísse da melhor forma possível. A Andrizy no comando da câmera; eu, Carol, no dirigindo os personagens; a Bárbara, Marina; Amanda e Clau ajudando em todos os detalhes. Enfim, o nosso roteiro pode não ser o melhor, mas a nossa produção apavorou! Valeu pessoal!

Ah, as fotos foram tiradas pela Claudia e pela Amanda!


Por Caroline do Prado

sábado, 11 de abril de 2009

Cinema e evolução


Inácio Araujo em sua obra “Cinema, o mundo em movimento” instiga os leitores a quererem saber mais e mais sobre produções cinematográficas. Para os que se interessam pela arte, a composição criada do uso de exemplos criativos e ao mesmo tempo simples, é uma ótima dica.

Comentando o passar dos anos e fazendo um acompanhamento detalhado da evolução do cinema, Inácio lembra filmes que marcaram épocas bem como explica o que cada um apresentou de inovador para a década, relatando com cuidado as cenas e o que elas representavam e porque se destacaram naqueles anos.

Apresentando curiosidades e fatos desconhecidos para muitos amantes da arte e prendendo totalmente a atenção do público alvo, a obra quebra o conceito de que um estudo aprofundado sobre um tema complexo, que é o cinema, tende a ser chato e cansativo. Intrigante e divertido, “Cinema, o mundo em movimento” é indicado para os iniciantes ou já experts na sétima arte, é voltado para quem quer que se interesse por cinema e suas vertentes.

Por Amanda Tamalavicius Bahl

sábado, 4 de abril de 2009

Êxodo 8:2


Dirigido por Paul Thomas Anderson, Magnólia é um fabuloso filme que se passa em San Fernando Valley, Califórnia, e acompanha um dia de nove pessoas que terão suas vidas interligadas pelo programa de televisão “O Que As Crianças Sabem”, onde três crianças competem com três adultos em um jogo de perguntas e respostas. Entre as crianças está Stanley Spector (Jeremy Blackman), um menino extremamente inteligente, mas que está cansado do programa e de seu pai (Michael Bowen), que o usa para ganhar dinheiro. O apresentador do programa, Jimmy Gator (Philip Baker Hall), é um homem que trabalha há anos na televisão e tem câncer. O produtor do programa, Earl Partridge (Jason Robards), também possui câncer, mas este está em fase terminal. Earl é marido de Linda Partridge (Julianne Moore), que casou com ele por interesse no seu dinheiro e que, apenas quando Earl está para morrer, descobre que realmente o ama. Earl tem um enfermeiro, Phil Parma (o grande Philip Seymour Hoffman), com o qual acaba criando uma forte amizade. Earl pede a Phil que procure e informe sua possível morte a Frank T.J. Mackey (Tom Cruise), apresentador de um seminário para solteiros e filho de Earl, que sempre o odiou pelo fato dele ter o abandonado aos quatorze anos, deixando-o sozinho para cuidar de sua mãe, que estava em fase terminal de câncer. Coincidentemente, Jimmy Gator, o apresentador do programa, tem uma filha, Claudia Wilson Gator (Melora Waters), que também não fala com o pai e o acusa de tê-la molestado sexualmente. Claudia é viciada em crack e, certo dia, o policial Jim Kurring (John C. Reilly), vai à casa dela após receber uma queixa de som alto em seu apartamento e se apaixona pela moça. E por último, Donnie Smith (William H. Macy), que em 1968, ainda criança, bateu o recorde de "O Que as Crianças Sabem", mas que depois de crescer, tornou-se um desempregado fracassado e que vive em busca da felicidade.

Recheado de cenas fortes e emocionantes, o filme mostra estas nove pessoas em busca do dom de perdoar e do perdão dos seus próprios erros que tarda a chegar.

Além do roteiro, Paul Thomas conta com um ótimo elenco, no qual o destaque se dá a Jeremy Blackman, que apesar da idade, dá um show de interpretação, e a Tom Cruise, que interpreta um personagem criado especialmente para o ator.

Quem assiste ao filme sem prestar atenção nos mínimos detalhes, fica sem entendê-lo, especialmente na parte final, onde ocorre uma chuva de sapos. Confuso? Sim. Mas ao assistir o filme é possível perceber várias sutis aparições dos números 8 e 2, o que, se bem interpretado, explica muitas coisas. A principal dica está em uma cena que mostra a platéia do programa de Jimmy Gate e, ao fundo, uma pessoa segurando um cartaz escrito 'Êxodo 8:2', ou seja, uma referência bíblica. Depois de uma conferida na Bíblia, é possível relacionar o filme com o texto, especialmente nas partes:
“Aarão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e as rãs saíram, cobrindo o Egito”.
“Mas se recusares a deixá-lo ir, eis que ferirei com rãs todos os teus termos”.

Além de tudo isso, o filme possui uma deliciosa trilha sonora composta por Supertramp e Aimee Mann, autora das músicas que inspiraram o roteiro e da música “Wise Up” que compõe uma das mais belas cenas do filme, onde todos os personagens cantam a música juntos.

Magnólia recebeu 3 indicações ao Oscar nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Tom Cruise), Melhor Roteiro Original e Melhor Canção Original (“Save Me”), ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante (Tom Cruise) e foi indicado na categoria de Melhor Canção Original ("Save me") e ganhou o Urso de Ouro de Melhor Filme do Festival de Berlim.

Por Liz Khury

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O convite a um mundo mágico


Essa é uma sugestão a todos os que já se interessam ou àqueles que desejam inserir-se no fabuloso e instigante mundo do cinema. O livro “Cinema, o mundo em movimento” de Inácio Araújo, é uma excelente pedida para qualquer leitor adentrar no mundo das imagens em movimento.

Através de uma linguagem simples e envolvente, o autor explora as várias fases do cinema comentando paralelamente as célebres e marcantes produções de cada época, que revolucionaram a sétima arte e possibilitaram o avanço e progresso das muitas formas de se fazer filmes.

Demonstrando máxima apuração de histórias e de seus envolvidos, o autor expõe as mais inusitadas curiosidades das produções e revela intenções que autores, produtores e diretores tiveram ao construir determinadas cenas.

Sem dúvida o livro é uma excelente pedida para quem deseja conhecer ainda mais sobre o universo cinematográfico, que de mágico sempre teve muito mais do que se imagina. Que o diga Georges Meliés.


Por Claudia Guadagnin