quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sem Novidades...

O post de hoje será breve, pois a semana na INQUADO está sem novidades. Continuamos a trabalhar no roteiro, continuamos a trabalhar no plano de marketing. É, está tudo na mesma, caminhando aos poucos...

Ah, a única novidade essa semana é que a partir de sexta-feira o blog cineacademia contará com matérias nossas, na editoria história. A reportagem dessa semana será escrita pela Letícia, sobre o filme que está sendo produzido na Ilha do Mel. Então já que por aqui não temos grandes novidades, aproveita entra lá no blog (http://www.cineacademia.blogspot.com/)!

Então é isso, até semana que vem!

Por Caroline do Prado

sábado, 22 de agosto de 2009

Se beber, não case

No terraço de um hotel em Las Vegas, os amigos Doug, Phil, Alan e Stu brindam à "despedida de solteiro inesquecível" que Doug terá naquela noite. Na seqüência seguinte, já é de manhã e os amigos acordam de ressaca na sua luxuosa suíte, agora completamente arruinada, com um tigre no banheiro, um bebê no armário e Doug desaparecido bem na véspera de seu casamento. Aí começa a jornada do trio em busca do noivo que sumiu. O pior é que nenhum deles consegue se lembrar de nada do que aconteceu na noite anterior, o que faz dessa busca uma tarefa bastante complicada.

À medida que pistas vão surgindo, eles descobrem que se meteram em mais confusões do que pensavam - envolvendo um casamento com uma stripper, uma viatura da polícia roubada e até Mike Tyson dando as caras como o dono do tal tigre que foi parar misteriosamente no banheiro.

Se beber, não case faz parte dessa nova safra de comédias escatológicas americanas, com direito a muitas palavras de baixo calão, mulheres seminuas e piadas sexistas. Mas o grande feito do filme de Todd Phillips é extrair risadas da platéia apoiando-se em tiradas cômicas espertas, boas construções de diálogos, situações e personagens (ainda que esses não fiquem totalmente livres de estereótipos). Phillips conduz muito bem a narrativa não deixando o ritmo cair em nenhum momento e, apesar da premissa simples, a graça está no desenrolar da história. Os excessos da trilha sonora é no que o filme peca, porém, isso não compremete.

Se beber, não case é uma bobagem divertida (no bom sentido, claro) que aposta na despretensão, no carisma de um elenco praticamente desconhecido e no humor politicamente incorreto. O propósito é fazer rir e, nisso o filme é extremamente bem sucedido, algo que o seu desfecho apenas comprova.

Por Andrizy Bento

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

The Wolfman

Olá,

Como faz um tempo que não apareço por aqui, decidi dar uma passadinha para deixar uma dica que, com certeza, vai valer a pena.
Infelizmente, o filme está um pouco longe de estrear (O lançamento está previsto para 12 de fevereiro de 2010) e assistir o trailer dá a impressão de que a data em questão já está demorando demais - trata-se de O Lobisomem (The Wolfman), remake de um clássico de 1941 dirigido por Joe Johnston e estrelado por Benicio Del Toro. O ator assume o papel que foi de Lon Chaney Jr. no original.
O filme conta a história de Larry Talbot que volta para o País de Gales, para viver no castelo de seu pai e, numa noite, é mordido por um lobisomem e passa a conviver com essa maldição. Além de Del Toro, o elenco conta também com Anthony Hopkins, Hugo Weaving e Emily Blunt.
Com certeza, eu estarei numa das primeiras fileiras do cinema para ver esse filme. Eis o trailer:


Por Andrizy Bento

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Argumento X Marketing

Após um longo período de descanso, nessa segunda-feira as aulas retornaram para valer. O fim das férias significa que agora o bicho vai pegar. Chega de enrolação, chega de deixar para depois, agora é tudo para ontem...

Semana passada algumas ideias, ou melhor argumentos (acho que já posso chamá-los assim) para roteiro começaram a aparecer, para ser mais específica foram três. Duas delas já tem forma a terceira ainda são só pensamentos, mas que logo estarão no papel. Ainda não discutimos qual será a escolhida. Mas, confesso que já tenho a minha preferida.

Essa semana também é a hora de começar a pensar no planejamento de marketing. Temos que pensar em todas as estratégias que serão adotadas para a divulgação do curta – internet, banners, cartaz, press kit, folders, camisetas, bonés, etc. -, para atrair patrocinadores e/ou apoiadores, enfim, tudo o que é preciso fazer para uma boa divulgação. Tenho certeza que todo o pessoal do marketing ao comando da diretora Amanda realizará um bom trabalho.

Então é isso... Bora trabalhar!

Por Caroline do Prado

sábado, 15 de agosto de 2009

A psicologia de Charlie

Todo aquele papo sobre cinema e DVDs no churrasco com a Carol e a Fer me deixou com vontade de assistir a algum. Chegando na locadora, me deparei com um Robert Doney Jr. entre o nome dos atores. Confesso que aluguei Charlie, um grande garoto só por causa dele. Virei fã depois de Homem de Ferro. Porém, quem realmente rouba a cena e brilha neste filme são os jovens atores Anton Yelchin (Alpha Dog e Star Trek) e Kat Dennings (O virgem de quarenta anos). Fiquei simplesmente maravilhada e hipnotizada com a excelente atuação da dupla.




Bom, pra resumir, o filme conta a história de Charlie, um garoto rico que foi expulso de todos os colégios particulares em que estudou, pelo simples fato de querer agradar e se dar bem com todo mundo. Para mudar essa situação, sua mãe decide enviá-lo a uma escola pública.
O que mais impressiona em Charlie é sua humildade. Conversa com todos, desde o gordinho excluído até o bad boy da turma. Com sua espontaneidade e facilidade para conversar, todos começam a procurá-lo, para que ele dê seus conselhos ou simplesmente os escute.
Downey Jr. é o diretor da nova escola de Charlie, e de repente a capacidade que o aluno tem de ajudar os outros começa a atrapalhá-lo. E tudo fica ainda mais complicado quando o jovem começa a namorar a filha do diretor.
Apesar de contar com um roteiro bem simples, o filme está longe de ser um clichê ou fraco de conteúdo. Posso até dizer que foi um dos melhores que assisti nos últimos tempos.


Samantha Fontoura

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Sexto Capítulo...

Mês passado chegou às telas de todo o mundo, a adaptação do sexto livro da franquia de J. K. Rowling: “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”. Para muitos, essa estréia não gerou nenhum furor, e esse filme não passa de uma história de um bruxinho tosco lutando contra o mal. Mas para os fãs, é a chance após dois anos intermináveis (não, isso não é exagero) de conferir na telona as aventuras do seu bruxinho preferido.

Desta vez, Dumbledore começa a preparar Harry para o confronto final que está cada vez mais perto. Para isso eles começam uma viagem através do passado de Voldemort, para descobrir meios de destruí-lo. Para ajudar a desvendar esse mistério o diretor da escola contrata Horácio Slughorn, antigo professor de poções da época em que Voldemort estudava em Hogwarts. Slughorn, que guarda um grande segredo, é a chave para Harry e Dumbledore destruírem o Senhor das Trevas. Em meio a essas descobertas, um clima de romance aflora entre os adolescentes bruxos. Somos apresentados as suas indagações, esperanças e fracassos que as paixões proporcionam nessa fase da vida. Enquanto isso fora dos muros da escola, o mundo dos bruxos e dos trouxas é aterrorizado por Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado.

Sem dúvida nenhuma Enigma do Príncipe é o filme mais sombrio da série. As cenas são escuras, os ambientes do castelo de Hogwarts são frios e a excitação de antes dá lugar a reflexão. É claro que muita coisa do livro de 510 páginas na versão em português ficou de fora, como por exemplo, a batalha que acontece em Hogwarts no final do livro. No filme tudo se resume há poucos minutos sem muita ação, porém triste do mesmo jeito. As cenas de humor ficam por conta da nova namorada de Ronny, Lilá Brown, que com seu jeitinho meigo e irritante não desgruda um só minuto do seu Fom-fom. Harry também nos proporciona momentos de risada, como na cena em que a aranha Aragogue de Hagrid morre. E finalmente o empolgante quadribol está volta após dois filmes, com Ronny jogando como goleiro e garantindo a taça para a Grifinória.

Às duas horas e meia de filme surpreenderam aqueles que esperavam mais uma adaptação ruim dos livros de HP. Contudo, dessa vez o diretor David Yates e o roteirista Steve Kloves construíram uma narrativa concisa e o mais fiel possível ao livro. Não há explicações para aqueles que não conhecem a saga, como era feito em outros filmes. Mesmo assim é possível perceber o rumo da história que está chegando ao fim.

É claro que nem tudo é perfeito. De fato, a cena em que deveria ser o clímax do filme não o é. A cena ficou fria, sem emoção. Se ao ler o livro é possível chorar o mesmo não acontece quando visto na telona. Talvez esse seja o ponto fraco do longa. Outra cena que poderia ter um capricho maior é a em que Harry e Malfoy lutam no banheiro, o feitiço lançado por Harry não tem a mesma intensidade que tem no livro. Mas, não deixa de ser fiel. Outro ponto que é deixado lado é o fato que dá nome ao livro e ao filme. No longa esse segredo deixado de lado, como uma situação secundária. Resolvida no final, mas ainda sim sem importância.

Enfim, apesar de não ter um final, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, agrada e muito. Arrisco-me a dizer, mesmo com os erros cometidos, que é o filme mais fiel até agora. Ele mantém o clima sombrio e de medo que há nos dois mundos, fortalece as relações de amizade, e já dá dicas de como será desfecho da saga e o que poderemos esperar dos próximos filmes.

Por Caroline do Prado

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Twitter

Pois é, agora o pessoal da INQUADRO também está no Twitter. O Marcos fez a sugestão através do seu perfil no site de relacionamento, e poucos minutos depois de eu ler, resolvi criar um perfil para o blog. Afinal o Twitter funciona como um blog, só que com apenas, 140 caracteres.

Então é isso, aproveitaremos o nosso perfil para colocar informações rápidas das nossas atividades, desenvolvidas durante o dia ou durante a semana. Ah, não deixaremos de falar aqui sobre o que estamos fazendo, a única diferença é que lá serão informações básicas, rápidas. Enquanto que por aqui contaremos todos os detalhes.

Então se você gosta da gente é fácil, é só nos seguir pelo Twitter ou pelo blog mesmo. Mais abaixo na página tem um espaço em que todos os nossos updates aparecem, é só ficar ligado!

Por Caroline do Prado

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Inimigos Públicos pt. 2

Pelo que pude perceber lendo a crítica da Carol há alguns dias aqui no blog, e em outras tantas que circulam pela internet, Inimigos Públicos é daquele tipo de filme que ou você ama ou odeia.
Eu me encaixo no grupo dos que odiaram o longa estrelado por Johnny Depp. Não vim aqui para dar meu parecer, e sim, para mostrar duas opiniões muito distintas que saíram na Gazeta do Povo de quinta feira.
Uma delas simplesmente detona a produção cinematográfica,enquanto que a outra eleva Inimigos Públicos ao patamar de melhor filme do ano.
Abaixo, alguns trechos:
"[...]fui convocada a colocar no papel os motivos que me levaram a achar Inimigos Públicos, em cartaz nos cinemas, um dos mais entediantes a que já assisti. O filme demora a esquentar e não chega a ferver. As cenas de ação são excessivamente coreografadas e os diálogos são fraquíssimos – não entendi o porquê de Johnny Depp contar com os serviços de um técnico de som particular, se mal se consegue ouvir o que seu “introspectivo” personagem resmunga.Falta contextualização histórica: não fica claro o motivo que levou os norte-americanos a considerarem o ladrão John Dillinger um herói. Nem mesmo a história de amor vivida entre Dillinger e a balconista Billie Frachette (a encantadora Marion Cotillard) convence. A paixão arrasadora que a leva a ser presa como cúmplice (e que deveria servir para humanizar o personagem de Depp), perde o sentido quando ele morre ao lado de outra namorada, enquanto Billie vê o sol nascer quadrado." Juliana Girardi

"Até aqui, Inimigos Públicos é o filme do ano. Ou o filme americano do ano. Ele pode ser visto como um tributo aos policiais dos anos 30[...] Um homem caminha do carro até o prédio. Outro se despede da mulher e do filho. Uma mu­­lher diz que usa um vestido ba­­rato. Num filme de Mann, cenas assim se tornam inesquecíveis. Outro elemento que embala Inimigos Públicos é a trilha sonora. Perfeita com canções de Billie Holiday. Eu já mencionei que é o filme do ano?" Irinêo Netto

Para conferí-las por inteiro, é só clicar nos links abaixo.

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=912079&tit=Bonito-mas-chato
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=912080&tit=Melhor-filme-do-ano

Samantha Fontoura

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Começo...

Começar alguma coisa às vezes pode ser difícil, complicado. Ninguém nunca nos disse que fazer um curta seria fácil, que não teríamos trabalho. Pelo contrário, teremos que dar o sangue para que tudo saia perfeito, para que nada de errado. Pois bem, o trabalho começa na concepção do argumento, que dará origem ao roteiro do curta-metragem.

Mas, sobre o que falar? O que contar? Em que se basear? Quais referências devemos buscar? Será que devemos fazer uma adaptação? Quem é que vai escrever o argumento? Todos escrevem e fazemos uma votação para escolher o melhor? Ou pulamos o argumento e vamos direto ao roteiro? Por onde começar? O que é queremos afinal? Perguntas freqüentes...

Bom, desde o semestre passado que nós temos várias idéias para o nosso curta. Idealizamos várias histórias, personagens, cenas, falas, atores, locações e até discutimos sobre como o final deveria ser. Mas, tudo não saiu do papel, ou melhor, de nossas conversas. Agora é chegada a hora em que todas essas idéias e outras mais que ainda vamos – e isso vocês podem apostar que teremos – devem tomar forma. Deve ser criado o argumento, deve ser escrito o roteiro.

Nos próximos dias, estaremos trabalhando nisso. Ainda não temos idéia de como ficará, nem sabemos ao certo quantos personagens terão, qual será o tema abordado, qual será o drama vivido. A única coisa certa é que não teremos muito tempo para as filmagens, por isso o nosso roteiro será simples, mas complexo, porque afinal o pessoal aqui da INQUADRO não gosta de moleza, mas sim de desafios... Então mãos à obra!

Por Caroline do Prado

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Alice...na vida real

Há algum tempo atrás, com o sinal da HBO aberto na NET aqui de casa, assisti ao primeiro episódio de Alice, uma série brasileira produzida pela HBO. Me apaixonei.
Só que infelizmente, como o sinal aberto só durou alguns dias, este foi o único episódio que consegui assistir.
Hoje, novamente com saudades da série e vontade de quero mais, encontrei TUDO no Youtube. Feliz da vida e mais vidrada ainda na vida de Alice, resolvi vir aqui escrever minhas impressões.

Tudo começa na cidade de Palmas (infelizmente não a do Paraná, Fer Serpa =D). Alice, de 26 anos, está de casamento marcado com seu namorado Henrique. Porém, a morte inesperada de seu pai, acaba levando a garota até São Paulo, onde ela reencontra sua irmãzinha e sua tia. O que era para ser uma estada de apenas uma semana na cidade, acaba se transformando em meses.

O que faz prender a atenção em Alice é o seu dinamismo, as ótimas atuações, a trilha sonora maravilhosa e as histórias, que a cada episódio se tornam mais e mais envolventes.
Andréa Horta está simplesmente perfeita como a protagonista. Ela consegue dar vida, de uma forma muito leve e com muita presença e atitude, a Alice, a jovem que simplesmente muda os rumos de sua vida pacata, se joga nas suas decisões, enfrenta com cara e coragem seus desafios e se diverte loucamente.

Definitivamente, essa Alice não vive no país das maravilhas, e sim, na vida real, com todos os seus altos e baixos, tristezas e alegrias, erros e acertos.

Samantha Fontoura