Mais Algumas Fotos da Cena...

Por Caroline do Prado

Enfim a Cena da Cozinha...

Quando escolhemos o filme Volver, sabíamos que não escolheríamos as cenas mais fáceis de fazer, não teria graça. Escolhemos então a cena da cozinha e as duas cenas que a antecedem. Escolhemos porque é uma sequência importante. Escolhemos porque gostamos de desafio. E que desafio! Nada foi fácil. Encontrar uma cozinha que tivesse espaço suficiente para gravar foi difícil. Tanto que só decidimos na semana da gravação qual seria. Mas, enfim escolhemos.

Já passavam das nove e meia da manhã quando a Amanda chegou ao portal da PUC para nos pegar, eu, Liz, a Raimunda, e Marcos, o morto. Estávamos ansiosos pelo último dia de gravação. E também porque todos esperávamos pela cena da cozinha. Seria trabalhoso, sabíamos. Mas seria divertido. E foi!

Ao chegar à casa do pai da Marina, encontramos o restante do grupo. Começamos a arrumar as coisas. Tira mesa daqui e coloca em outro lugar, traz a mesa quadrada e põe a toalha igual a do filme, pega o tnt e corta para a cortina, sobe em cima da cadeira para pregar... Alguns minutos depois uma parte do cenário estava pronta. E pasme, ficou igualzinho ao filme!

Silêncio, hora da Liz gravar. Opa, para tudo a bateria estava acabando e não tínhamos outra... Tsc tsc. O que fazer?? As meninas saíram correndo para o laboratório, ainda bem que era ali perto. Enquanto elas iam, nós que ficamos começamos a gravar... Demorou um pouco... Mas depois dos últimos detalhes acertados, a Liz fez direitinho.

Meninas de volta, era hora do morto. A hora tão esperada. O primeiro passo era preparar o sangue. Ecaaaa!! Que nojo!! Misturamos ketchup, molho de tomate e um pouco de mel para dar consistência, afinal o sangue teria que grudar na faca – não grudou! Em compensação o cheiro era horrível! Passamos um pouco mal, mas sobrevivemos. Nossa, coitado do Marcos naquele frio teve que deitar de regatas no piso gelado da cozinha. Ficou um bom tempo lá. Mas depois tomou um banho quentinho para aquecer. =D

Grava daqui, ajeita dali, vê a cena milhões de vezes na câmera para fazer igualzinho. Os cortes eram muitos, os ângulos de câmera mudavam sempre. Repete, repete e repete. Para de dar risada. Não sei, mas era engraçado. A Liz não conseguia se controlar e nós também não. Enfim, gravamos tudo, do jeito que deu, do jeito que achamos que tinha que ser feito. Nos preocupamos com cada detalhe seja do figurino, do cabelo, da maquiagem, do cenário, até de cada fala. Queríamos tudo perfeito. Tudo o mais fiel possível ao filme. Ficamos horas, passamos o dia. Mas no fim deu tudo certo, e o trabalho foi recompensador. Acabamos com a sensação do dever cumprido.

A próxima etapa: a edição...

Por Caroline do Prado

Bravos Guerreiros...

As noites de Curitiba costumam ser bem geladas nessa época do ano, é o inverno que sempre chega mais cedo. Na sexta-feira passada, nós fomos gravar mais uma cena do filme Volver, de Pedro Almodóvar. Quase congelamos!

A nossa locação era o prédio da Tássia (muito obrigada Tatá, sua ajuda tem sido fundamental para a conclusão desse trabalho), mas especificamente o portão. Sim, o portão dela é bem parecido com o do filme. Tudo parecia fácil. Tínhamos a confirmação de que estávamos liberados para gravar, as atrizes estavam lá e o câmera também. Mas, como nessa vida nada é fácil, e como ultimamente as tias têm insistindo em implicar com o nosso grupo, tivemos problemas.

Dessa vez, a porteira nos disse que não éramos autorizados a gravar, que o síndico não tinha liberado. Como não?? Nossa amiga tinha confirmado que sim. Argumento vai, argumento vem, e nada de liberação. Nessas horas é preciso muita calma, mais muita calma. Lidar com gente estúpida, grossa não é fácil. (insira aqui seu apelido para tia) Mas, depois de uma conversa rápida pelo telefone com o síndico, começamos a gravar. \o

A gravação foi rápida. Tudo bem que tivemos que esperar os carros (esses também nos perseguem) pararem no sinal, se não o som sairia estourado, e uma moradora irritada sair do prédio, mas no fim deu tudo certo. A luz ficou boa, o som ficou bom, a interpretação das meninas também... Enfim, valeu o frio que passamos, a irritação e a discussão com a tia. Depois do trabalho, era hora de voltar para casa, no sábado tinha mais. A tão esperada cena da cozinha...

Por Caroline do Prado

Presente de grego

Nia Vardalos e John Corbet voltam às telas do cinema, depois do estrondoso sucesso de Casamento Grego, de 2002. Dessa vez eles protagonizam a comedia Eu odeio o dia dos namorados.
Infelizmente, a química que existia entre eles no primeiro filme, desapareceu por completo.
Nia roteiriza e dirige o filme, que conta a historia de Genevieve, uma florista que adora o dia dos namorados e tudo que esteja relacionado a ele. Tem como lema não se decepcionar com os homens e relacionamentos, por isso, nunca sai mais de cinco vezes com um mesmo pretendente. Porém, tudo começa a mudar quando Greg abre um restaurante ao lado de sua floricultura. Como era de se esperar, os dois se envolvem, se encontram as tais cinco vezes, e o previsível acontece : se apaixonam.
Nia Vardalos mostra total incompetência na direção e roteiro do longa. A começar pela escolha do elenco : impossível citar algum ator que esteja realmente bom no papel. E o que dizer dos diálogos? Vazios, sem sentido e sem graça nenhuma! Para completar a malfadada situação em que Nia se meteu, ela aparece em cena sempre sorrindo e dando risinhos toscos ao final de cada frase. Chega a irritar. John Corbett neste filme se une a Keanu Reeves e Ben Affleck na lista dos atores inexpressivos.
Ao que tudo indica, Nia será sempre lembrada como a animada Toula, personagem do filme que lhe deu fama, e só.

Por Samantha Fontoura

HP...6

Nesse sábado, estreou nos cinemas o trailer de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe”. O longa é sexto filme da franquia lançada pela produtora Warner Brothers Pictures. Como as adaptações feitas até agora dos outros livros, muitos detalhes ficarão de fora (uma pena), mas já deu para sentir que não será tão ruim assim. Vale a pena conferir nos cinemas no dia 17 de julho desse ano.

Por Caroline do Prado

Los Abrazos Rotos - Novo de Almodóvar em Cannes

Los Abrazos Rotos, o novo filme do nosso diretor escolhido, Pedro Almodóvar, estará concorrendo a Palma de Ouro no Festival de Cannes que começou ontem, dia 13 e encerrará em 24 de maio. O filme conta a história de um ex-cineasta e argumentista que perde a visão e a mulher da sua vida em um brutal acidente. Ele passa a viver, escrever e amar na mais plena escuridão. Aparentemente a obscuridade é uma desculpa para que o diretor explore, em seu novo trabalho, uma atmosfera noir. Como já é de se esperar de um filme do aclamado diretor espanhol, melodrama e comédia se misturam e a fatalidade, as paixões intensas, o ciúme, a tragédia e a vingança são os elementos que dão o tom ao filme. O trabalho com as cores – uma das marcas registradas do diretor – também está presente em Los Abrazos Rotos. Dessa vez Almodóvar explora os tons negros. No elenco estão a musa do diretor Penélope Cruz além de Lluís Homar, Blanca Portillo e José Luis Gómez.

E falando em Cannes, Quentin Tarantino também concorre no festival com o seu mais recente filme Inglorious Bastards estrelado por Brad Pitt. Ele é o único diretor americano na competição. Ang Lee também concorre com Taking Woodstock estrelado por Liev Schreiber.

The Imaginarium of Doctor Parnassus, filme do diretor Terry Gilliam será apresentado no festival, mas está fora da competição. Heath Ledger morreu na época em que estava trabalhando nesse filme e não pode concluir sua participação. A nova animação da Disney Pixar, Up foi apresentada no primeiro dia do festival.

Fonte: E! Online

Por Andrizy Bento