quarta-feira, 6 de maio de 2009

A Vida é Bela


Pano de fundo: Segunda Guerra Mundial, porém o filme do ator e diretor Roberto Benigni não se pareçe nada com os horrores do holocausto. Neste filme o que prevalece acima de tudo é o amor icondicional de um pai por um filho e de uma mãe por sua família. Mediante a perseguição nazi-fascista que maltrataram os judeus nos anos quarenta, o personagem Guido vivido por Benigni é levado junto com seu filho de cinco anos para um campo de concentração, sua mulher na trama e também na vida real a personagem Dora (Nicoletta Braschi) apesar de não ser judia pede para ser levada junto com sua familia provando mais uma vez que o amor está acima de tudo.
O ápice do filme é que para não demostrar os hororres sofridos no campo de concentração Guido diz para seu filho Giosué que os judeus estão participando de um jogo onde eles ditam as regras, que basicamente são ficar quietos, sem comer e escondidos, quem conseguisse atingir estas metas ganharia um tangue de guerra. Neste cenário humorístico A Vida è Bela despertou a atenção da crítica e conquistou três premiações do Oscar.
Porém nem tudo são flores se tratando do filme, o diretor enfrentou algumas críticas de judeus que alegaram que um assunto tão sério quanto este não poderia ser tratado com tanta brincadeira e trapalhadas. Porém a opinião que prevaleceu foi a de que realmente por mais sofrida que possa ser a vida, depende de você torná-la bela ou não.
Sobre o diretor:

Nome Completo: Roberto Benigni
Natural de: Misericordia, Arezzo, Itália
Nascimento: 27 de Outubro de 1952

Roberto Benigni atuou em vários filmes os mais conhecidos são:


2005 - O tigre e a neve (La tigre e la neve)
2003 - Sobre café e cigarros (Coffee and cigarettes)
2002 - Pinóquio (Pinocchio)
1999 - Asterix e Obelix contra César (Astérix et Obélix contre César)
1997 - A vida é bela (La vita è bella)
1994 - O monstro (Il monstro)

A cara sempre a mesma, risonha, só de olhar já notamos que trata – se de um cineasta que insere a comédia em praticamente todas as suas obras, apesar do constante tema de guerra que norteia dois dos seus três filmes. A forma como trata de assuntos sérios e sórdidos faz com que o autor seja reconhecido por tocar sempre no coração das pessoas, no filme A vida é bela em especial. Apesar dos prêmios e da grande comoção, Benigni enfrenta certo preconceito de alguns críticos justamente pelo jeito pastelão de ser. Porém na minha humilde opinião seus filmes comovem tanto que basta assisti-los uma vez para nunca mais esquecê-los.

Por Letícia Baptistella

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