Bom, o longa conta a história de John Dillinger, um esperto ladrão de bancos e trens dos tempos do faroeste. Caçado por um tipo de FBI da época, o Bureau de Investigação Nacional, Dillinger os faz de gato e sapato, usando sua esperteza para fugir e se dar bem. Nem na prisão ele fica muito tempo. O filme traz a formação das gangues, ou melhor, máfias de jogos ou apostas. Mas infelizmente ou felizmente o final não é feliz.Ok, nem tudo é ruim, o filme tem uma coisa boa. O diretor Michael Mann preferiu trabalhar com câmeras digitais de alta resolução, e isso deu uma boa qualidade técnica ao filme, mesmo sendo uma opção estética do diretor. A iluminação também ganha pontos. Algumas cenas ganharam um tom um pouco sombrio, como as cenas nos corredores do hotel. As luzes ajudam também a tirar da visão do espectador tudo aquilo que é desnecessário deixando apenas o mais importante, como por exemplo, um sorriso de John Dillinger.
Mas isso não consegue amenizar a chatice que é a história. As primeiras cenas do longa parecem se arrastar e assim acontece até o final. É claro que há momentos de muita ação como as cenas dos roubos, a cenas na prisão quando o Dillinger e sua turma escapam, mas é só. Todo o resto é pura enrolação. Então não perca seu tempo indo ver, e não pense que o pirata preferido de todos está bem nesse filme. A sua atuação fica apagada com tanta coisa ruim. Enfim, não recomendo!Por Caroline do Prado
