quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mulher Invisível

Que atire a primeira pedra quem nunca sofreu uma desilusão amorosa. Passou semanas de luto, achou que nunca iria encontrar a sua cara metade, pegou um pote de sorvete ou uma panela de brigadeiro para assistir a um filme romântico na TV e se acabar de chorar. E que atire a segunda quem nunca curou o coração partido com outra paixão.

Pois bem, no filme A Mulher Invisível, lançado em Maio desse ano, somos apresentados a Pedro (Selton Melo) que está totalmente apaixonado e crê que tem ao seu lado a mulher da sua vida, até ficar sabendo que ela está grávida e que ele não é o pai. Ele cai em depressão total. Fica isolado do Mundo em seu apartamento até que certo dia uma mulher bate à sua porta. É a sua vizinha, Amanda (Luana Piovani), pedindo uma xícara de açúcar. Pronto, em questões de segundos ele cai de amores por ela.

Amanda é a mulher perfeita, a mulher que Pedro sonhou a vida inteira. Ela limpa a casa, vê futebol, prepara o jantar e não se importa que ele saia com os amigos. Mas ela tem um problema, Amanda só existe na cabeça de Pedro, para todo o resto ela é invisível. Contudo, é ela quem vai tirar ele da lama.

Como toda comédia romântica o filme do diretor Claúdio Torres tem um final feliz. Mas isso não o prejudica, nem a atuação de Luana Piovani, que ao contrário do que se esperava, ela faz o seu papel muito bem. Mas quem dá ritmo ao filme são as personagens de Vladmir Brichta (Carlos) e Maria Maoella (Vitória), que são melhor amigo e vizinha de Pedro. As cenas são bem feitas e não a sequer um minuto de chatice. As situações que acontecem na trama fogem um pouco da fórmula tradicional dos filmes desse gênero, e isso é sem dúvida o grande mérito do diretor Claúdio Torres. Talvez por isso e por se tratar de uma comédia romântica tenha agradado ao público de uma forma geral e o seu desempenho nos cinemas tenha sido tão bom.

Por Caroline do Prado

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